sexta-feira, 9 de março de 2012

Concurso pode ser usado para “legalizar” nepotismo em V. Freire


Atenção, Ministério Público! As evidências são fortes de que o prefeito de Vitorino Freire, o balaio Ribamar Rodrigues, poderia utilizar o concurso público da Prefeitura para efetivar na folha do Município parentes e agregados que já estão pendurados como comissionados da administração.
O concurso público preencherá 414 vagas em cargos de todos os níveis de escolaridade. Os salários variam de R$ 622 a R$ 7.530.
Nas cinco principais pastas do Município, todos os secretários já são parentes do prefeito. Como segue abaixo:
Saúde: Leda Rodrigues (nora)
Administração: Veras (genro)
Educação: Cleude Rodrigues (sobrinha)
Fazenda: Ademar Filho (neto)
Ação social: Sandra Rodrigues (filha).
Desta lista, o blog confirmou que a secretária de Saúde deve ser uma das beneficiadas com o “concurso”. Além dela, vários outros parentes e “penduricalhos” do prefeito estão na espreita para se inscrever no certame com a certeza da aprovação.
Como se já não bastasse tanto nepotismo, Rodrigues ainda articula a candidatura de César Vitor, esposo de uma de suas netas, a prefeito da cidade.
Para movimentar a pré-campanha, o prefeito balaio até já organizou uma festa, com a participação dos não menos balaios Edison Vidigal e Igor Lago (ambos do PDT).
Falando nisso…
Foi esse mesmo Ribamar Rodrigues que, em 2008, realizou um concurso público na cidade e, nas questões das provas, fez deboches à hoje governadora Roseana Sarney (PMDB) – à época, o governador era o falecido Jackson Lago (PDT), que tinha vencido as eleições comprando votos, segundo o TSE.
Veja abaixo alguns exemplos de questões colocadas nas provas a mando do prefeito.
- “Roseana Sarney perdeu a eleição e se dedica agora a criar galinhas. Ela tem 11 dezenas de poedeiras que bota cada uma duas dúzias de ovos por mês. Quantos ovos têm Roseana para vender a cada dois meses”? (sic)
 - “O senador José Sarney, triste porque sua filha perdeu a eleição no Maranhão, decidiu voltar para o Amapá de jegue, de jumento. Como viu que ia demorar bastante, decidiu ir de jegue só até o Aeroporto Marechal Cunha Machado. Sai da casa da sua filha às 10h20 (…)” e pergunta quanto tempo demora o senador do Amapá para chegar ao aeroporto”? (sic)

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